A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) considerou viável o traçado pernambucano da Ferrovia Transnordestina apresentado pela empresa Bemisa, que está interessada em assumir a construção e implantação do trecho pernambucano do empreendimento. Segundo a publicação que saiu no Diário Oficial da União, a ANTT informou, no último dia 18 de novembro, que o traçado proposto é compatível com o sistema ferroviário existente.
O trecho da Transnordestina que teve o traçado considerado viável é chamado de Planalto Piauí Participações. E vai ligar o Porto de Suape, em Pernambuco, até a cidade de Curral Novo, no Sul do Piauí, com uma extensão de 717 km, podendo ter conexão com o outro ramal da Transnordestina. Este último continuará com a antiga concessionária, a Transnordestina Logística S.A., uma subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
A atual decisão da ANTT é uma resposta ao pedido da Bemisa feito no dia 02 de setembro último, quando a empresa manifestou, ao Ministério da Infraestrutura, o interesse de assumir o trecho pernambucano do empreendimento. Antes disso, o próprio ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, tinha dito que a TLSA concluiria apenas o trecho que iria para o Ceará.
O projeto original da Transnordestina era formado por um ramal ferroviário, que ligava os portos de Pecém, no Ceará, e o de Suape, em Pernambuco, a cidade de Eliseu Martins, no Sul do Piauí. Neste traçado, a ferrovia começava em Eliseu Martins, no Sul do Piauí, seguindo até a cidade de Salgueiro. A partir desta última, se dividia em dois trechos, um que viria até Suape e o outro que chegaria a Pecém.
Embora tenha sido iniciado em 2006, as obras do empreendimento estavam praticamente paralisadas desde 2016 e a empresa que estava à frente da concessão, a TLSA não demonstrou qualquer interesse em continuar a obra, principalmente no trecho pernambucano.
Fonte: JC Online
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