O MP-BA informou que dois outros policiais e um agente administrativo foram afastados. Entretanto, nem a SSP-BA e nem o MP-BA detalharam quantas pessoas são suspeitas de integrar o grupo.
Segundo o MP-BA, a nova fase da operação apurou indícios da prática de tráfico de drogas por policiais civis lotados na 13ª Coorpin, em Seabra. Investigações da Polícia Civil descobriram, em junho de 2020, uma extensa plantação de maconha no Povoado de Baixio da Aguada, zona rural de Seabra, com previsão de colheita de três toneladas.
Ainda segundo o MP-BA, a investigação revelou que os suspeitos de tráfico e os policiais que fazem parte do grupo, com o intermédio de um empresário local com grande influência na polícia local, estabeleceram uma propina de R$ 220 mil e a droga apreendida não foi completamente incinerada.
Com isso, segundo o MP-BA, policiais permitiram a colheita do restante da droga, e ainda ajudaram a transportá-la dentro das viaturas da polícia, para armazenamento em propriedade rural do empresário, até que fossem finalmente enviadas para Salvador.
Na ação desta quarta, foram apreendidas armas de fogo, celulares e documentos referentes à aquisição de imóveis e outros bens. De acordo com a SSP-BA, o material recolhido durante as buscas será analisado para verificar a existência de vínculos entre os servidores e suspeitos de tráfico que cultivavam maconha na região. A segunda fase da operação contou com a participação de cerca de 40 policiais civis e militares.
Por G1 BA