Em Floresta, no Sertão de Itaparica, a prefeita Rorró Maniçoba (PSB) tem uma missão das mais inglórias. Em meio à pandemia de Covid-19, ela terá de ‘arrumar a casa’. E pelas notícias que circulam na cidade, a bagunça deixada pela gestão anterior não foi pouca.
Os problemas – e isso não é ‘privilégio’ apenas de Floresta – começam pelo principal patrimônio do município: os servidores. O agora ex-prefeito Ricardo Ferraz encerrou o mandato sem efetuar o pagamento dos professores da rede.
E não fica apenas nessa categoria.
Os motoristas e as merendeiras vinculadas à Secretaria de Educação também não viram seus salários no final de 2020. Bastante desgastado na cidade, Ricardo Ferraz ainda teria ensaiado uma candidatura à reeleição no ano passado, mas não passou disso. E nem poderia. O insucesso administrativo foi empecilho para o projeto político e eleitoral de Ferraz, e certamente servirá de exemplo para sua sucessora.
Rorró, que já governou Floresta por dois mandatos, parte agora para o terceiro. Experiência, portanto, não lhe falta para fazer uma administração mais produtiva. O que não dá para prever são as circunstâncias em que ela assume mais uma vez a prefeitura. Em tempos de pandemia, isso passou a ser quase uma loteria para qualquer gestor.
Via Carlos Britto (COLUNA FOLHA)
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