o projeto foi vetado, conforme ofício n° 016/2020 do Legislativo do município. Tal decisão do Legislativo impede que a prefeitura inicie a obra, já aprovada pela Caixa Econômica Federal. (Foto: Ascom/Prefeitura de Itacuruba)
Câmara de Vereadores de Itacuruba veta Projeto de Lei do Executivo e, mais uma vez, população é prejudicada
A prefeitura de Itacuruba tem travado uma verdadeira "queda de braço" com a Câmara de Vereadores para conseguir realizar a tão sonhada reforma e ampliação do Clube Municipal de Itacuruba.
Um Projeto de Lei, de autoria do Poder Executivo, que abre crédito adicional especial, foi enviado à Camara há cinco meses. Recentemente, após nova solicitação da prefeitura para colocar o projeto em pauta para votação, o projeto foi vetado, conforme ofício n° 016/2020 do Legislativo do município. Tal decisão do Legislativo impede que a prefeitura inicie a obra, já aprovada pela Caixa Econômica Federal.
Intrigante é que o documento assinado pelo presidente do Legislativo, Mazinho, não possue uma justificativa plausível para tal medida e só penaliza o povo de Itacuruba que aguarda com grande expectativa a reativação do espaço.
O fato também chama a atenção já que o projeto não foi colocado em pauta para votação dos nove vereadores da cidade. Por dois votos contra e um a favor, o projeto foi votado apenas pelos vereadores que compõem a Comissão de Constituição e Justiça, formada por Kildares Nunes, Nilton João e Rivania Freire, esta última única a favor.
A não autorização da Câmara para efetuar os gastos necessário para reforma do clube prejudica diretamente a população de Itacuruba que deixará de usufruir de uma espaço de lazer, entretenimento e geração de renda para o município.
A notícia foi recebida com repulsa pelo prefeito Bernardo Maniçoba que, mesmo diante do cenário de crise nacional, tem conseguido recursos para desenvolver o município. " É lamentável que os interesses pessoais estejam acima dos interesses da comunidade. Não vamos permitir que a população seja prejudicada. O jurídico já está tomando as medidas cabíveis e recorrerá aos órgãos judiciais competentes".
O financiamento do Parque, no valor de R$ 945.118,13, aconteceria por meio da emenda parlamentar do então Deputado Federal Kaio Maniçoba.