O médico cardiologista também curtiu postagem de Carlos Bolsonaro afirmando que “o povo quer trabalhar” junto a um vídeo em que Bolsonaro ataca medidas contra a pandemia e ameaça governadores."Essa politicagem do fique em casa, a economia a gente vê depois, não dá certo, não vai dar certo. Daqui para frente, o governador que fechar seu estado, que destrói emprego, ele deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar no colo do presidente da República essa responsabilidade", dizia Bolsonaro, irritado, no vídeo.
Queiroga curtiu até publicação do senador Flávio Bolsonaro em que o parlamentar se defendia no caso da suspeita compra de mansão por R$ 6 milhões em Brasília. E uma publicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro, na qual ele elogia a deputada Bia Kicis, presidente da CCJ da Câmara.
Queiroga, que é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), é próximo da família Bolsonaro e participou como conselheiro na área de Saúde durante a transição de governo. Neste domingo (14), em entrevista, quando seu nome já era ventilado para o cargo, afirmou que 'o presidente conhecia seu trabalho'.Já Bolsonaro, no vídeo em que confirmou o nome do novo ministro da Saúde, afirmou que o conhecia "há anos" e que ele dará "prosseguimento ao trabalho do Pazuello", general que até então chefiava a pasta.
No entanto, o médico já deu algumas declarações em entrevistas e chegou a assinar notas - através da entidade que preside, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) - em defesa do distanciamento social para o combate à pandemia.
Em um vídeo datado de 5 de março, Queiroga destacou que ainda não se desenvolveu um “tratamento específico” para controlar a doença, mas que já existem “medidas eficazes”. “Como, por exemplo, o uso de máscaras (…). Também as questões do distanciamento social. E como nós podemos conviver com as regras as medidas preventivas para conter a pandemia e tentar levar a nossa vida normal, porque a vida não pode parar”, disse ele durante exposição sobre os impactos da pandemia de Covid-19 no Brasil.No mesmo evento, Queiroga também defendeu que a vacinação é a “principal aliada” contra a Covid-19. “Ainda caminhamos devagar na vacina, mas seguramente essa campanha vai se intensificar, porque vacina sim é a principal aliada no combate à pandemia de Covid-19”, disse.
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