Parabéns
meu querido Riacho Pequeno, pela passagem de seu aniversário de 113 anos da sua fundação.
Um lugar não é medido pelo seu tamanho, mas pela grandeza de seu povo.
Riacho Pequeno do nosso padroeiro Bom Jesus da Lapa, Riacho Pequeno da minha infância, da minha adolescência, Riacho Pequeno da minha querida escola Celestino Nunes, das minhas primeiras professoras: Tia Lió e tia Lúcia, Riacho Pequeno que assistir a chegada da energia elétrica em 1973, Riacho Pequeno das brincadeiras de criança entre as embrenhas da caatinga braba, sempre olhando para a Serra do Ouricuri e a Serra da Raposa, Riacho Pequeno das quinta-feira, das festas de agosto e de tantos outros momentos inesquecíveis.
Viva Riacho Pequeno! Meus
parabéns
.
Tudo começou com o nome de Fazenda Pombas, sendo que, posteriormente, por iniciativa do fazendeiro Vicente Nunes Nogueira de Barros, dono das terras, mudou-se o nome de um dos lados da propriedade para Riacho Pequeno, fato que se deu em homenagem a um pequeno rio que cortava as terras de Vicente.
Sentindo-se necessidade de se ter um local para orar, um dos netos de Vicente, Celestino Nunes, resolveu construir num ponto indicado, uma pequena igreja, a qual intitulou de igreja do Bom Jesus da Lapa.
A conclusão da obra da igreja aconteceu justamente no dia 28 de Maio de 1909.
Edificada a igreja logo vieram as primeiras casas e várias gerações.
Até onde a tradição oral nos informa, nos idos de 1811, apareceu por essas bandas o casal Manoel Nunes de Barros e Maria Joana Nogueira de Sá, descendente de Portugal, dessa união nasceu Vicente Nunes Nogueira de Barros.